terça-feira, 22 de setembro de 2009
Reportagem III: Meta de redução do analfabetismo pode não ser alcançada
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que se a redução da taxa de analfabetismo na população maior de 15 anos mantiver o mesmo ritmo registrado em 2008 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), o Brasil não conseguirá cumprir o acordo assinado em 2000 durante a Conferência Mundial de Educação, em Dacar (Senegal). O documento determina que o país deve reduzir pela metade a taxa de analfabetismo até 2015, chegando a 6,7%.
De 2007 para 2008, o analfabetismo caiu de 10,1% para 10%. Entretanto, na avaliação do ministro, se for observado o ritmo de redução dos anos anteriores, o Brasil conseguirá chegar à taxa de 6,7%. De 2005 para 2006, a redução foi de 0,7% e de 2006 para 2007, de 0,4%. “Pela série histórica nós vamos cumprir. Nós chegamos a reduzir 0,7% em um ano, como ocorreu em 2005”, afirmou.
Para Haddad, prefeituras e municípios precisam se esforçar para solucionar o problema sob o risco do não cumprimento das metas. Ele destacou que nas regiões em que há mais adesão ao Brasil Alfabetizado, programa do Ministério da Educação (MEC) para alfabetização de jovens e adultos, a redução foi menor.
“O exemplo do Nordeste evidencia que é possível fazer essa redução”, exemplificou. A região concentra cerca de 80% das turmas do programa e de 2007 para 2008 registrou a maior queda na taxa de analfabetismo: 0,5%.
Haddad chamou atenção para o aumento de 140 mil analfabetos entre as pessoas com mais de 25 anos, especialmente no Sul e no Sudeste, o que para ele não é “algo compreensível”. Segundo ele, é como se pessoas que se declararam alfabetizadas em um ano se declarassem analfabetas no ano seguinte. Ele disse que o MEC já pediu para o IBGE um detalhamento desses dados.
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Hoje em dia o Analfabetismo,e em grande números no mundo inteiro.
ResponderExcluirO nosso país faz muito bem,tentando diminuir esse numeros.
Ficaria mais facil se os jovens tivesse mais interesse pela escola.
Outro ja não teve muitas chances,mas muitos correm atrás,indo a escola.Ja outros vão a escola mas não se interessa por nada.
No Nordeste as taxas de analfabetismo e maior devido as conduções.